Os dez macaquinhos
Esta poesia é parte integrante do livro " Crepúsculo Do Passado" ( Walter Gonçalves Medeiros )
Dez macacos na floresta
Fazem festa, enquanto chove;
Um deles se empanturra
E de dez, só ficam nove.
Os nove não se preocupam;
Seguem comendo biscoito,
Quando um desaparece
E de nove, só ficam oito.
Seguem comendo biscoito,
Quando um desaparece
E de nove, só ficam oito.
A festa muito animada
Muito barulho promete,
Mas faltou um macaquinho;
Agora ficaram sete.
Muito barulho promete,
Mas faltou um macaquinho;
Agora ficaram sete.
Banana bem madurinha
Tem muita no fim do mês;
Aparece um caçador,
Dos sete ficaram seis.
Tem muita no fim do mês;
Aparece um caçador,
Dos sete ficaram seis.
Só que a festa deu em briga,
Tinha um que usava brinco;
Fizeram nova contagem
E dos seis ficaram cinco.
Tinha um que usava brinco;
Fizeram nova contagem
E dos seis ficaram cinco.
Comeram tanta banana;
Jogaram cascas no mato;
Fizeram uma conferência,
Dos cinco só tinha quatro.
Jogaram cascas no mato;
Fizeram uma conferência,
Dos cinco só tinha quatro.
E na floresta os macacos
Repetem a festa outra vez;
Um deles tem um desmaio;
Eram quatro, agora três.
Repetem a festa outra vez;
Um deles tem um desmaio;
Eram quatro, agora três.
Algazarra de macacos
Eu só quero ver depois;
Uma flecha é disparada
E de três só ficam dois.
Eu só quero ver depois;
Uma flecha é disparada
E de três só ficam dois.
Macaco de galho em galho,
Pulando sem medo algum,
Ao pular num galho seco,
Eram dois, agora um.
Pulando sem medo algum,
Ao pular num galho seco,
Eram dois, agora um.
História boa de fato
É mesmo de admirar;
Mico sozinho no mato
Não vai ter com quem brincar.
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