Histórias que o Vovô contava

Cobra Jibóia

Cobra Jibóia

Bom dia, seu Malaquias!
Como vai? Como passou?
Cadê a cobra jibóia
Que o Honorato matou?



Ta com o braço na tipóia
De um tombo que ele levou;
Sai na chuva; não se molha;
Também não se resfriou.

No tombo, perdeu as jóias,
Que há muito tempo ganhou,
De um cara que se chamava
Por alcunha, Chico Flor.



Parente do Zé Cadunga,
Vem ser neto do Delvor,
Que talvez seja parente
Do Alfeu do Antenor.



Apesar de que morreu,
De muito frio ou calor,
Tomava banho no rio
Com calção de qualquer cor.



Come pouco e não reclama
Que o “rango” não tem sabor;
Casou-se com a filha do Zeca,
Parente do Nicanor.

Foi campeão de peteca;
Hoje,porém,amador;
Com fome come meleca
Com sopa de couve-flor.



Pôs a calça sem cueca
E diz que é traje a rigor;
Se a roupa molha, já seca;
É que o tempo faz calor.



Tem uma família grande;
A ela quer muito bem.
Usa guarda-chuva branco,
Pois, preto, todos já têm.






Usa guarda-chuva branco
E chapéu do Panamá;
Trocou botas por tamanco,
Todos vão admirar.


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